RAMIRO GUEDES


 


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RAMIRO GUEDES
 intelecto cultural de Teixeira
matéria, resultado de muita pesquisa, buscando saber mais sobre a pessoa e o profissional que, por muitos anos, esteve direcionando o jornalismo regional para níveis de excelência.



NOVIDADES ESTÃO EM VERMELHO


COMENTÁRIOS ESTÃO LIBERADOS ABAIXO
nos ajudarão muito nas próximas edições desta matéria




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ÍNDICE

Um ilustre chegante
   
Nascido nas Minas Gerais     Filho intelectualizado     Comunicador cultural
Um tempo em São Paulo     Um filho especial     Lembranças daqueles tempos
Logo antes de Teixeira
   
Convidado a ser de nós     A alma de nossa gente     Sua "Menina da Ladeira"
Morte que o fez mais teixeirense     Educação e cultura

Nosso escriba jornalístico     O Jornalismo de Teixeira     Diretor da Rede Sul Bahia
Jornalismo combativo     Sua prova de fogo conosco     Profissionalização regional

Almoço a Brasileira     Cultura municipal
   
Antes de Teixeira     Paixão pela literatura     Paixão pelos estudos
Tempos em São Paulo     O irmão Luciano     A vida com seu pai
Profissionalismo do pai     Orgulho de ser filho
   
Vivência com meu avó     Lembranças de Luciano     Muito privilégio
A vida era uma brincadeira     Profissional comprometido     Um vazio enorme
   
Quando o conheci     Meu anjo da guarda     Menina da ladeira
Continua comigo     Sempre meu amor     Saudades

Observação     Lavras de Ramiro Guedes     Referências
Cronograma editorial     Solicitação
   



   
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TEIXEIRA VIVEU UMA ESTRELA

Teixeira de Freitas, cidade princesa do extremo sul baiano, desde seus primeiros tempos, quando ainda era chamada de povoado de São José do Rio Itanhém, sempre experimentou a chegada ilustre de gente estrela dos vários cantos do Brasil e do mundo, pessoas valiosas que, aos poucos, e com avidêz, têm feito, até nossos dias, um céu iluminado, escancarado de luzes ilustres que sempre a fizeram um recanto amado e amável aos que por aqui passam, chegam e se achegam. Nesse contingente constelar, entre os muitos astros que por aqui vieram brilhar, Ramiro Guedes é um, com plural virtudes e capacidades, capaz, em sua inteireza, de nos liderar no desenvolvimento de nossa gente, no que tange à cultura, à comunicação, à cidadania e ao bom coração.

UM ILUSTRE CHEGANTE... Ramiro Guedes da Luz é uma dessas estrelas que por aqui chegou, por aqui se instalou, que por aqui se manifestou; se tornou peça essencial para hoje, a nossa gente ser o que é, ter o que tem, viver o que vive. Ele participou diretamente para que, em pouco tempo, com todas as limitações que nossa região possui, a cidade encontrasse seu caminho de desenvolvimento, mesmo com sua chegada décadas depois do início de tudo. O nome que conseguiu estabelecer em nossa constelação, não foi pelo fato de ser um comunicador, mas por tudo que ele conquistou e estabeleceu na sua comunicação... tornou-se referência em tudo que era, em tudo que fazia, em tudo que construiu nestes muitos anos.

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A FORMAÇÃO DA GENIALIDADE

NASCIDO NAS MINAS GERAIS... Por 73 anos, quase metade entre nós, ajudando a construir uma grande cidade grande entre tantas cidades agradáveis em nosso extremo sul baiano, Ramiro Guedes foi nascido em Minas Gerais, em Teófilo Otoni, na casa 7 da Rua das Flores, em 12 de março de 1948. Nesse ano, o mundo vivia grandes mudanças no pós-guerra (neste link). Era filho do bancário João Cordeiro, e de Dona Maria, conhecida carinhosamente por Dona Neném. Ramiro Guedes era o caçula, filho temporão, entre 8 irmãos.

FILHO INTELECTUALIZADO... Marcou sua infância com uma grande paixão pelo pai, e dele sempre contou muitos causos e histórias, mas o perdeu na juventude. Neste tempo, ansioso por estudar, matriculou-se no seminário católico da cidade de Pedro Leopoldo, onde se formou em Letras pela extensão da Universidade Católica de Minas Gerais. Ainda no seminário, antes ser ordenado padre, já exercendo a profissão de professor na cidade de Jaboticatubas, conhece a jovem Raquel da Imaculada Conceição, com quem se casou, e com quem teve três filhos, o Luciano, a Társila e o Pablo.

COMUNICADOR CULTURAL... Muito apaixonado por literatura, aos 20 anos, em 1968, no vigor do Golpe Militar no Brasil, torna-se comunicador na muito conhecida Rádio Teófilo Otoni 910 AM, indo depois para a Rádio Imigrantes 100,9 FM na sua cidade, a qual, ainda, é reconhecida como a capital do nordeste mineiro. É quando encontra sua realização profissional. Comunicação e cultura tornaram-se os grandes instigadores de sua existência em benefício da vida de todos que fossem alcançados por seu potencial de gente apaixonada em promover o bem coletivo.

Társila, irmã de Pablo, filhos de Ramiro Guedes no 1º casamento

UM TEMPO EM SÃO PAULO... Várias circunstâncias empurraram Ramiro Guedes e família para São Paulo. Por lá, fora dos seus propósitos profissionais, como um parêntese essencial à sua formação pessoal, e até existencial, aventurou-se a ser representante comercial de uma editora, enquanto sua esposa trabalhava na Sears, loja de departamentos. Passados alguns anos, o casamento se desfez, e por várias dificuldades o filho Luciano terminou ficando com o pai, e o Pablo e a Társila com mãe, que, passado algum tempo, voltaram para Belo Horizonte. Passado mais outro tempo, Ramiro veio com o Luciano para Teófilo Otoni.

UM FILHO ESPECIAL... Pessoas próximas afirmam que o filho mais velho, o Luciano, que era autista, foi uma das grandes inspirações para o Ramiro Guedes ser a pessoa, o profissional, o amigo, o pai, o esposo, o comunicador que ele veio a se tornar, o espírito doce e aberto, o angélico "inspirante" que transpirava respeito, tolerância, defesa da diversidade, e cativante amigo e colega que foi, mesmo com aqueles que se mostraram não simpatizantes com as suas simpatias, não concordantes com as suas concordâncias. Ramiro Guedes, para estes próximos, era "sui generis", uma alma fora do seu tempo e dos seus contextos.

LEMBRANÇAS DAQUELES TEMPOS... Consultando algumas fontes amigas e próximas a Ramiro Guedes, lembraram alguns episódios interessantes e que, claro, construíram o amigo e profissional que desfrutamos em nossa convivência. Mencionaram que antes de vir para Teixeira, ele foi professor de curso pré-vestibular, orgulhoso da condição de compartilhar conhecimentos, e como tal, foi muito querido e respeitado. Também foi lembrado que num determinado momento em São Paulo, foi comerciante de anéis, e outros acessórios em ouro, embora não tivesse tanto prazer e realização nisto. Foi lembrado também, que se mostrava quase um "viciado" em chá mate, e refrigerante à base de cola. Tinha uma paixão exagerada em conversar com pessoas livres de preconceitos e intolerâncias. Embora católico convicto, fazia questão de ser aberto para opiniões diversas à sua crença, e até críticas à religião que professava. Por fim, foi lembrado também o seu carinho pela cultura de sua gente, do seu estado, da "mineirisse" de seu contexto, o que lhe fez muita falta quando nos tempos pelas terras paulistanas.

LOGO ANTES DE TEIXEIRA... Antes de chegar, pra ficar, em Teixeira, Ramiro Guedes já havia se tornado um respeitado jornalista e radialista, importante escriba jornalístico, querido apresentador de rádio jornalismo de grande sucesso no nordeste de Minas Gerais. Sua voz, sua entonação, sua maneira de brincar com o microfone, sua audiência e, até, com a informação, já fazia o profissional ser notório, muito bem conceituado naquela vasta região, a ponto de, sua fama, o raio de sua provocação profissional, chegar, como excelente recomendação, à nossa cidade.



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O DESLUMBRAR DO GÊNIO

CONVIDADO A SER DE NÓS... Aos 42 anos, Ramiro Guedes é convidado pelo prefeito de Teixeira de Freitas, Francistônio Pinto, a vir trabalhar, com toda sua genialidade, na Rádio Caraípe FM. Ele chegou na cidade, de muda, em 9 de maio de 1990, quando se comemorava o 5º aniversário de emancipação da nossa cidade. Para tanto, foi muito bem recomendado pelo presidente da Associação Comercial de Teófilo Otoni, o Sélem Handele. O Ramiro dizia que resistiu muito ao convite, pois a fama de Teixeira, sobre violência, lhe assustava, e relembrava o episódio da juíza eleitoral "recebida a tapas", sendo preciso que uma Força Federal viesse interferir. Mas cedeu, e valeu a pena para ele e para todos nós da cidade e região.

A ALMA DE NOSSA GENTE... Segundo vários depoimentos recebidos em nossa pesquisa sobre Ramiro Guedes, mesmo não sendo baiano, nem tão pouco teixeirense, ele era a própria alma destemida e provocante de nossa terra e de nossa gente. Segundo fontes que conviviam profissionalmente e intelectualmente com ele, Ramiro transpirava Teixeira de Freitas, até mesmo quando trabalhando em outras cidades da região. Era só perguntar qualquer situação da vida de nossa comunidade, e ele fazia questão de se desdobrar em elogios e, também, soluções para o bem social e cultural, de um jeito ou outro, para o desenvolvimento da comunidade. Ramiro era a alma de Teixeira, também, segundo estas fontes, pelo fato de até se submeter aos limites que a profissão lhe oferecia, mesmo em questão financeira. Uma fonte até mencionou a possibilidade dele ter voltado para Minas Gerais, pra sua terra natal, onde convite, num ou noutro momento, surgia, mas sua insistência em crer que não havia cumprido tudo que deveria na convivência com Teixeira de Freitas, o amarrava conosco. Ramiro é a alma da cidade, e, quando, hoje, quando este parágrafo está sendo revelado, comemora-se o aniversário do 9 de Maio de 2022, relembramos a data que ele chegou por esta terra, exatamente neste dia, há 32 anos atrás, o que, atualmente, podemos apontar como um grande presente mineiro para todos nós, por tantos anos frutíferos, como realmente aconteceu.

SUA MENINA DA LADEIRA... Já em Teixeira, atuando bem como sabia fazer, ampliando seu profissionalismo, suas amizades e suas influências em várias áreas da vida social e política, Ramiro Guedes se ambientou, e foi se enraizando, tornou-se um apaixonado por nossa cidade e nossa gente. Cada vez mais, mostrava-se um mineiro abaianado, um baiano amineirado. Foi dessa forma que conheceu a Marisa de Fátima Goular, que veio se tornar sua segunda esposa, com quem teve uma filha, a Maíra Guedes. Foram 36 anos de casados, uma história apaixonada de amor, mais uma inspiração que ofereceu a todos que com ele conviveu. Para muitos, ele afirmava que Marisa era "a sua Menina da Ladeira".

MORTE QUE O FEZ MAIS TEIXEIRENSE... Este casamento promoveu um novo e maior Ramiro Guedes, para ele mesmo, para sua família e para toda a sociedade. Mas, segundo pessoas próximas a eles, este casamento deu novas cores para a atenção e os cuidados do pai para com seu filho mais velho, o Luciano. Marisa foi um anjo para o esposo e para o filho, com seu jeito materno e inspirador, a atenção ao autismo do rapaz deixou de ser uma grande dor e tornou-se um cotidiano reverente e amoroso para com o diferente, o desconhecido, o incompreensivo. Em 1997 esse filho faleceu rodeado de carinho e foi enterrado entre nós. O Ramiro sempre dizia: "Uma cidade onde você tem um filho enterrado se torna aquele pedaço que Chico Buarque define com sua música: saudade é o revés de um parto, saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu".

EDUCAÇÃO E CULTURA... Educação pela cultura, ou para a cultura, ou vice-versa, quando entre nós, pouco tempo em seguida à sua chegada, Ramiro Guedes aceitou ser professor do primeiro curso pré-vestibular da cidade. Ele tinha muita alegria demonstrada, por estar em Teixeira de Freitas onde a UNEB, Universidade do Estado da Bahia estava instalada e cumprindo um papel fundamental na formação de nosso povo. Ser professor do cursinho, foi, para ele, no tempo em que esteve envolvido nesta atividade, testemunhado por muitos achegados, uma grande oportunidade que a vida lhe dava para contribuir com a instrução universitária de nossa gente. Era como se ele fosse a própria UNEB, era o que afirmava quando tratava do assunto.


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O PROFISSIONALISMO ATIVO

NOSSO ESCRIBA JORNALÍSTICO... Como jornalista e radialista, e com a fusão sábia e bem estruturada destas funções tão bem vividas e praticadas por Ramiro Guedes, desde os tempos mineiros, aconteceu sua ascensão facilmente compreendida e apreendida pelas comunidades aonde, de alguma forma, atuou com sua presença altamente personalizada. "Escriba jornalístico" tem sido um termo repetido por pessoas que conviveram, como colegas ou amigos, com sua influência. Na mesma intensidade, é apontado como apresentador de rádio jornalismo de grande sucesso a partir de marcas inconfundíveis em suas apresentações; e colunista respeitado, consultado e diferenciado, de jornais e portais de notícias às comunidades de seus leitores. Foi um profissional completo, tão completo que ainda, mesmo após sua morte, se faz escola para muitos novatos, se faz exemplo para muitos veteranos, e isto parece que ainda dura por muitos anos.

O JORNALISMO DE TEIXEIRA... Tem sido lembrado o que ele afirmava sobre o jornalismo em Teixeira: "é um jornalismo diferente, é jornalismo de resultados”. Ele entendia que os leitores em geral não tinham o costume e o prazer de buscar notícias analisadas, estudadas nos fatores que geravam os eventos noticiados, e, com isto, e, para isto, tanto as empresas noticiosas, e os profissionais chegaram ao entendimento de atenderem a esta expectativa popular, não querendo pagar o preço de mudar este comportamento coletivo. Isso o incomodava, com sua paixão pela leitura e pelo estudo das causas para se compreender os efeitos, esta se tornou uma de suas marcas. Sempre que podia, evitava dar a simples informação do acontecido, mas buscava reviver com seus leitores e ouvintes, as várias causas geradoras daquela situação noticiada.

DIRETOR DA REDE SUL BAHIA... Tanto nos tempos desta direção, quanto depois, e até recentemente, antes de sua morte, fontes próximas afirmam do prazer que ele teve quando responsável por esta função profissional. Ele dizia que dificuldades existiam, de todas as formas, mas chegando nesta terra, e tendo esta responsabilidade, a qual abrangia não só a profissão na cidade como na região, ele viu portas abertas para influenciar, ao máximo possível, a busca de todos profissionais por um jornalismo mais comprometido, mais profissional e mais ético. Havia nele uma gratidão muito grande à rede pela confiança e pelas portas que ela, de alguma forma, abriu para o que ele pode viver e fazer acontecer no rádio jornalismo da região. Sabia, mas não se exaltava disso, de que sua atuação promoveu mudanças, melhoras e mais resultados para seus colegas, e até para outros veículos que foram acontecendo em Teixeira e cidades vizinhas.

JORNALISMO COMBATIVO... Sobre o início da imprensa em nossa região, ele afirmava que o jornalismo naqueles momentos iniciais “era bem mais agressivo, no sentido dos fatos”. Por exemplo, em 21 de abril de 1991 aconteceu o caso Ivan dos Santos Rocha, com quem chegou a trabalhar "irmanadamente", um episódio que angustiou todos os profissionais de imprensa do extremo sul da Bahia. Sequestrado e desaparecido, o jornalista foi sacrificado em resposta ao seu trabalho investigativo. Naquela ocasião, Ramiro Guedes foi o principal "combatente" daquele fato; por muitos dias esteve exigindo justiça e fazendo denúncias que auxiliasse a polícia a chegar aos mandantes interessados, aos suspeitos executores, e a se encontrar o corpo da vítima, de 32 anos. 

SUA PROVA DE FOGO CONOSCO... Amigos e colegas próximos, afirmam que uma "prova de fogo" para Ramiro Guedes foi a eleição para prefeito em 1992, entre os candidatos Temóteo Brito e Ubaldino Júnior, marcada por um clima terrível, de muita agressividade, ameaça de morte e uma série de outros acontecimentos. Por vários momentos, naquela oportunidade, amizades foram colocadas em cheque, profissionalismo foi questionado por opositores dos dois lados políticos, e, além de outros inconvenientes, há quem afirme que até sua vida foi ameaçada. Tudo isto se somou, e, ainda mais, quando de seu início de atuação em nossa cidade e região.

PROFISSIONALIZAÇÃO REGIONAL... Na ativização profissional de Ramiro Guedes, ele é lembrado como um dos grandes idealizadores pela profissionalização do jornalismo radiofônico em nossa região. Assim, entre outras atividades, o primeiro curso de radialista da história de Teixeira de Freitas foi feito no Espaço Cultural da Paz, por uma iniciativa do Zé da Baiana com o auxílio de Ramiro Guedes. Eles trouxeram o sindicato para a cidade e o curso durou um ano. Com o curso para o "radialismo" regional, ficou fácil para todos os envolvidos, promotores e aprendizes, a importância e a necessidade ética que a função exige, já que se trata de ser intérprete da realidade para a compreensão da comunidade.


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A INTELECTUALIDADE PROATIVA

ALMOÇO A BRASILEIRA... Logo que chegou em Teixeira, como carro chefe de sua presença intelectual, Ramiro Guedes inicia um programa que, em pouco tempo, veio se tornar a elevação de nível cultural, das emissoras envolvidas e da própria programação radiofônica em nossa cidade e região. Os sábados meio dia, sob sua voz e criatividade, sob seus conhecimentos e paixão pela formação de seus ouvintes, objetivavam uma miscelânea de informações culturais a respeito de músicas e poesias, cantores e poetas, escritores e artistas regionais ou não, tudo da melhor maneira ao vivo, com o gosto e prazer emocional do momento. Por onde passou, Ramiro Guedes levou este repertório que com o passar dos anos foi se tornando, cada vez mais, "cara de Teixeira - cara de Ramiro", até quando assumiu rádios fora da cidade, como foi o caso de Mucurí e Porto Seguro.

CULTURA MUNICIPAL... Na década de 2010, Ramiro Guedes foi convidado a assumir o Departamento de Cultura da cidade de Teixeira de Freitas, pelo então prefeito João Bosco. Segundo fontes próximas ao gestor municipal, este afirmava que "não havia, em Teixeira ou região, alguém que pudesse melhor assumir tal função, Ramiro era a representação clara do melhor da cultura municipal." E assim, foi. A paixão vivida, nos anos que esteve à frente deste órgão contagiou tudo e todos nos tempos posteriores a ele, quando outros, também muito capazes, assumiram a função. Segundo fontes consultadas, a gerência de Ramiro Guedes entre outras faces, notabilizou-se pela tolerância religiosa e o uso "maestral" das artes como instrumento agregador, inclusivo e progressistas aos envolvidos e à comunidade em geral.


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CONVERSA COM O FILHO

ANTES DE TEIXEIRA... Na minha "conversa" com o Joan Pablo Guedes, filho do Ramiro Guedes com sua primeira esposa, a Raquel, informações interessantes surgiram. Algumas já estão mencionadas nos contextos anteriores, mas há pontos gratificantes a se considerar pelos olhos e vivências desse filho mais velho. Ele mencionou que não conheceu seu avô João que falecera quando Ramiro ainda era solteiro, mas de tanto ouvir sobre ele e seus causos, contados apaixonadamente pelo cotidiano do seu pai, "confesso que sempre tive saudade enorme de meu avô... sempre senti que o conhecia de tanto ouvir o que meu pai contava".

PAIXÃO PELA LITERATURA... Outra lembrança do Pablo é que tem registrado que "as pessoas conhecem meu pai pelo dom que ele tinha com as palavras e usava esse dom para o jornalismo... meu pai era feito de palavras e histórias, não só na profissão, mas na vida." Nesse contexto, disse ainda que "a língua portuguesa era o ar que ele respirava e o alimento que nutria o seu viver". Em todas lembranças, ficou muito evidente a presença da intelectualidade espontânea do Ramiro nas memórias que esse seu filho guarda no que viu e testemunhou em relação a seu pai no que diz respeito à vida profissional e familiar.

PAIXÃO PELOS ESTUDOS... O Pablo foi uma das fontes que mencionou o interesse do Ramiro pelos estudos e o conhecimento a partir da convivência sadia e inspiradora do seu pai João. Foi esta influência que o levou ao seminário onde, na extensão da Universidade Católica, formou-se em Letras, e logo ingressou no magistério, indo trabalhar na cidade de Jaboticatubas. A formação e a atividade profissional veio compor e evoluir os potenciais que ele nutria ante os valores plantados por seu pai nos idos da década de 1960. Foram anos marcantes, principalmente ante as turbulências políticas que marcaram todo aquele período, numa convivência de resistência católica ao golpismo militar.

TEMPOS EM SÃO PAULO... O Pablo relembrou os tempos que morou em São Paulo, quando casado, Ramiro já tinha os três filhos com a Raquel, sua mãe. Lembrou das dificuldades que passaram na terra que se mostrava como de grandes oportunidades. Dificuldades que culminaram no divórcio de seus pais. Com isto, ele e seus irmãos, primeiramente, ficaram com sua mãe, o que era muito comum naqueles tempos, "mas depois, pela condição de Luciano, que era autista, requererem um cuidado maior, que na época, minha mãe não tinha como arcar, Luciano passou a ficar com meu pai." Passado algum tempo, ele lembra que, com sua irmã, acompanhou sua mãe para irem morar em Belo Horizonte.

O IRMÃO LUCIANO... foi lembrado também, e com muito carinho, o autismo de seu irmão. "A luta de meu pai com meu irmão foi muito grande". Não se sabia muita coisa sobre autismo nas décadas de 60 a 80, no século passado o que se somava com as dificuldades financeiras do país e do próprio Ramiro. "Por muito tempo, meu pai cuidou de Luciano sozinho". O Pablo mencionou que o grau de autismo "era o mais severo" pois não falava, vivia totalmente "fechado em seu mundo". Para Ramiro, ele era Peter Pan, o menino que se recusava a crescer, não queria deixar seu mundo encantado, e só seu pai tinha a chave para entrar nesse mundo. "Assim era meu pai, sempre fazendo o máximo para que meu irmão pudesse ter o mundinho dele, tranquilo." Com tudo isso, várias vezes o Luciano tinha crises de raiva, muito comuns ao caso dele "e meu pai era a única pessoa que conseguia acalma-lo". A grande ajuda que surgiu foi o casamento com a Mariza, a sua "menina da ladeira" que muito contribuiu para os cuidados com o Luciano. "Até que em 1997, por conta de uma pneumonia, meu irmão faleceu."

A VIDA COM SEU PAI... O Pablo lembrou que ele tinha uns 4 anos de idade quando seu pai se separou de sua mãe, Raquel. Depois disso, poucos foram os contatos com o pai durante sua infância. "Nos vimos em poucas ocasiões. Alguns aniversários, poucos natais... Mas pelas circunstâncias e distância mesmo. Mas, sempre que nos víamos, os encontros eram sempre cercados de muito carinho e amor." Na adolescência, aos 12 anos é que veio morar com o Ramiro, "e, muito mais que palavras, sempre aprendi com ele mais com seus exemplos". Seu pai sempre disse que qualquer pessoa pode ser quem quiser ser na vida, mas é fundamental que seja honrado. Aprendeu muito com "os falares" ditos pelo povo mencionados por seu pai, principalmente do povo humilde. Aprendeu também o que seu pai lhe dizia: "Você tem que ficar do lado certo da cerca; nunca costear o alambrado".

PROFISSIONALISMO DO PAI... Orgulhosamente, o Pablo lembra que a vida do pai era respirar e viver a cultura, e, através do programa "Almoço à Brasileira", mais ainda. Assim é que muito valorizou os músicos da região, e até os fez grandes amigos. Ele cita os nomes de Cássio, Péricles, Gilson, Daniel, Marcos e outros que "meu pai teve o prazer de ouvir cantarem e de considerar amigos". Lembra que nas rádios onde trabalhou, até em cargos de chefia, buscou ser justo, companheiro e humano; sempre valorizando colegas inclusive com salários os mais dignos possíveis, e ajudando na formação de muitos, sendo "considerado por muitos como um padrinho".

ORGULHO DE SER FILHO... "Sempre tive e tenho orgulho em poder ter tido o privilégio de ser filho de um homem tão carinhoso e amoroso com os seus, mas acima de tudo, um homem íntegro". O Pablo diz agradecer muito a Deus por dado uma neta que ele muito gostaria de ter, mesmo que por pouquíssimo tempo, a sua filha Alice que chegou a conhecer o avô que era "apaixonado por ela". Disse que vai ter muita alegria, "as história e casos do avô, assim como ele contou para mim, e tenho certeza que ela terá saudades, assim como eu tenho". Disse ainda que sua "meta" de vida é dar a sua filha, muito amor, querendo que "ela tenha por mim, o amor e o orgulho que eu sempre tive e terei por meu pai."


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CONVERSA COM A FILHA

VIVÊNCIA COM MEU AVÔ... Na "conversa" que tive com a Maira Guedes, filha do Ramiro com sua Mariza, um outro momento gratificante se mostrou, novas pérolas de relance da pessoa e do profissional se evidenciou, ela deu um novo encanto a tudo que já sabíamos, e com seu jeito feminino nos deu novos formatos ao que seu pai se tornou, para ela, para os outros, e para todo mundo que o rodeou. Primeiro de tudo, ela remeteu ao mundo de Ramiro com seu pai, o João Cordeiro, bancário, e sua mãe Maria da Conceição, professora, e o ser caçula entre oito irmãos. Ele era o "xodó do pai" e, por isso, desde muito cedo lia literaturas como a de Eça de Queiroz, em agrados ao seu progenitor, o que lhe dava uma forte sensação, prazer este que fazia questão de afirmar a quem pudesse. Perdeu esse pai que lhe era tão valioso, quando ainda era adolescente, e, depois, quando a oportunidade surgiu, no Seminário Católico, foi cursar Letras, sem dúvida, estimulado pela influência paterna que bem recebeu.

LEMBRANÇAS DE LUCIANO... A Maira diz ter poucas lembranças do seu irmão Luciano, pois conviveu com ele até sua morte em 1997, quando ela ainda era muito criança. Porém não deixa de relembrar o carinho que seu pai sempre tinha com ele na vivência com seu autismo, principalmente quando em momentos de suas crises que tinham alguma frequência. Ela reporta com carinho: "Era meu pai que conseguia entrar no mundo dele, e o tranquilizar". Com toda aquela situação ela complementa: "Foram dias de muita luta, mas também de muita alegria". A sabedoria e a paciência, o amor e a preciosidade de Ramiro diante de tudo aquilo, se resume bem no que ele dizia sobre seu filho, e ela lembra: "Lu era o meu menino encantado". 

MUITO PRIVILÉGIO... Continuando nossa "conversa", Maira se desdobra numa reflexão interessante que aprofunda o que estamos buscando para conhecer melhor o homem Ramiro que tão bem galanteou a todos que o conheceram mais ou menos, e se deixaram influenciar por sua robustez de pensamento e de profissionalismo. Espontaneamente ela afirma: "Fui muito privilegiada" na convivência dos anos que teve com seu pai. Ela vai além, abrange mais gente, e afirma: "Minha família foi rodeada de muito amor; era lindo de se ver o amor dos meus pais". Nesta reflexão, ela repete o que já nos foi informado antes, porém ela dá uma conotação feminina, ela põe emoção do no que nos diz: "Ele era apaixonado pela menina da ladeira", como tinha prazer de chamar a sua Mariza.  

A VIDA ERA UMA BRINCADEIRA... Na vontade espontânea de revelar o carinho com o pai, e o carinho que naturalmente ele tinha e vivia, Maira nos diz: Ele era "muito brincalhão". Ramiro sabia bem embalar a vida em brincadeiras. Com isto ela confessa que tem "muito orgulho dele, ... era meu confidente. Me proporcionou a minha melhor infância. Lembro demais quando criança a gente brincando de boneca, me fazendo cócegas que para parar tínhamos um código, eu deveria falar: Puríssimo, Prazerzíssimo". E, num tom de realização pessoal, ela confirma que, mesmo já crescida, essas brincadeiras continuavam, "sei que para ele eu ainda era aquela menininha, e adorava". Nessas brincadeiras continuadas, "os nossos aniversários sempre tinham café na cama, ele insistia nisto todos os anos. Ela reforça em nossa conversa: "Só tenho as melhores lembranças, agradeço a Deus sempre por ter tido esse privilégio".

PROFISSIONAL COMPROMETIDO... Na perspectiva de Maira, em relação a seu pai, ela diz que "além de um pai, e um marido dedicado, Ramiro era um profissional comprometido". Dentro desta visão, na convivência de anos com ele, testemunhou, também, um homem apaixonado pela música popular brasileira, como cultura a ser reverenciada por todos. Isso se tornou evidente no programa "Almoço à Brasileira" que por muitos anos, em várias emissoras por onde passou e nas várias situações que protagonizou, ele fez questão de exaltar a cultura e divulgar cantores e poetas de todo canto do mundo, principalmente da nossa região. Em nossa "conversa" a Maira faz destaque sobre isto dizendo que "a paixão dele era tanta, que acordava cedo para fazer a programação, para que nada desse errado em seu programa". Nesse entusiasmo em revelar isto, ela continua: "Tudo era com muito zelo e carinho".

UM VAZIO ENORME... No final dessa nossa "conversa", com o melhor espírito de filha orgulhosa do pai que teve, a Maira mostra calor em suas palavras ao dizer que "assim, ele nos deixa com todas essas lembranças maravilhosas". Demonstrando a perda que caiu sobre si com a morte do seu pai, ela continua sua tristeza e lamento: "deixando a gente em uma saudade e um vazio enorme". As últimas palavras dela, tem tudo a ver com o que encontramos em outros depoimentos amigos sobre o Ramiro Guedes, a palavra final de Maira resume bem o que temos ouvido de muitos que sempre estiveram por perto da pessoa do profissional que tanto contribuiu para o melhor desenvolvimento de nossa região; ela conclui o que falava dizendo assim: "Como eu disse antes, tenho muito orgulho dele, e cada dia o amo mais."


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CONVERSA COM A MARIZA

QUANDO O CONHECI... Com seu jeito de poucas palavras, mas muito rica em suas expressões, com termos muito aprofundados no que que vai dizendo, Mariza, a esposa de Ramiro se expressa numa linguagem saudosa. Ela informa que conheceu Ramiro em Teófilo Otoni, cidade onde ela estava morando naqueles tempos, depois da volta dele de São Paulo para morar em sua Minas Gerais. Em suas palavras, dá a entender que foi um dos momentos gratificantes em sua estadia naquelas terras, encontrou, conheceu e se enamorou daquele homem de porte altivo e inteligente que a impressionou muito. Um ser humano que sabia bem o que queria da vida, uma das marcas que a fez ter olhos para sua maneira sábia de lidar com as pessoas.

MEU ANJO DA GUARDA... Na conversa pouca com a Mariza, uma expressão ficou muito evidente na sua fala. Ela disse: "foi lá que encontrei esse meu anjo d guarda". Como um porto seguro, um ombro completo para todo e qualquer refúgio que pudesse precisar. O anjo da guarda que tanta gente conheceu e precisou, que muita gente desfrutou, por um ou outro caminho, para atender uma ou outra necessidade profissional ou não. Ramiro Guedes foi exatamente isto pra muita gente que tem feito contato conosco sobre sua maneira humana e carinhosa de lidar com as pessoas ao seu redor, bem como suas necessidades declaradas ou não. A Mariza repetiu com a mesma delicadeza que chegamos a ouvir de outras pessoas que colaboraram com esta pesquisa sobre a vida desse exemplo de gente meiga e amorosa.

MENINA DA LADEIRA... A Mariza nos relembrou que morando numa casa de rua enladeirada, fora dos caminhos de Ramiro Guedes ali em Teófilo Otoni, todos os dias, na persistência do seu jeito de ser, e do homem apaixonado que estava, ele fazia questão de passar, subindo ou descendo para ficar admiração da mulher que enchia seus olhos. Sempre sempre, segundo ela, ao vê-la indo ou não ao seu encontro, ele, como que, cantava: "Lá vem minha menina da ladeira". Antenado com a música brasileira, como jornalista e radialista, muito provavelmente vivia a sua história em relação à música que era muito cantada naqueles tempos: "Menina que mora na ladeira" do João Só. E segundo consta, também por outras testemunhas, o Ramiro Guedes sempre manteve viva esta visão apaixonada em relação à sua esposa.

CONTINUA COMIGO... Numa das poucas afirmativas da Mariza em relação a Ramiro Guedes, sempre com uma profundeza espiritual, ela disse: "Hoje, nosso saudoso Ramiro foi descansar na eternidade, mas continua sempre comigo." É certo que esta afirmativa é claramente repetida por muita gente, muitos amigos, muitos colegas, muitas pessoas que viveram o anseio protetor de Ramiro em sua profissão e visão social. Ele continua presente em muitas iniciativas que direta ou indiretamente foram provocadas por seu espírito desafiador; mas, pelas palavras que ouvimos da Mariza, isso é muito mais real em seu coração e alma. Não foi um marido na simplicidade desse termo, vai além, pois ela repete com a mesma devoção, a ideia do anjo da guarda que ele foi, e, de alguma forma, continua "sempre comigo" como ela mesma afirmou.

SEMPRE MEU AMOR... Finalizando sua palavra conosco, ela se posta com o coração para dizer, para afirmar, até como um cantiga de mulher que viveu o máximo do carinho oferecido por Ramiro Guedes: "Ele sempre será o meu amor". Mesmo sem se programar nisto, esta palavra da Mariza nos faz entender a pessoa, o pai, o marido, o profissional, o amigo, o chefe, o político, o cidadão, tudo que a vida de Ramiro significou para sua gente, para nossa terra, para nossa comunidade, e o prêmio que ele realmente merece numa palavra tão carinhosa mencionada por sua esposa.

SAUDADES... Fechando a nossa conversa com a Mariza, ela diz: "Saudades".





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OBSERVAÇÃO
Entre os projetos jornalísticos que estamos desenvolvendo com a colaboração rica de muitas fontes em nossa cidade, uma é a de registrar "Nomes de Pessoas que foram ou continuam sendo Influentes na História e Desenvolvimento de nossa Cidade" (neste link) e o nome do Ramiro foi lembrado muitas vezes por muitas fontes como um dos nomes que não poderiam faltar na lista que está sendo construída.


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lavras de Ramiro Guedes



REFERÊNCIAS
muitas das fontes utilizadas nesta matéria



CRONOGRAMA EDITORIAL
visando o melhor aperfeiçoamento do texto, do conteúdo e a rica participação de mais pessoas.

1ª edição = 13 Fev
com o apoio da Ótica Campeã, inaugurando o início da nossa formação em Jornalismo, estará disponível a todos no próximo domingo, dia 13 de Fevereiro de 2022.

2ª edição = 27 Fev
melhorada, estará disponível no domingo, dia 27 de Fevereiro.

3ª edição = 12 Mar
ainda mais melhorada, estará disponível, no dia do aniversário de Ramiro Guedes, no sábado, dia 12 de Março de 2022, quando completaria 74 anos.

4ª edição = 24 Abr
ainda mais completa, estará disponível no domingo, 24 de Abril de 2022.

5ª edição = 9 Mai
ainda mais completa, estará disponível na quarta feira, dia 9 de Maio de 2022, quando comemoraremos 32 anos da chegada de Ramiro Guedes em nossa cidade e em nossa região.

6º edição = 25 Jun
fechamento da matéria com informações adicionadas, disponível no sábado, dia 25 de Junho, quando fará um ano da morte de Ramiro Guedes



SOLICITAÇÃO
todos sabemos que o Ramiro Guedes merece todo esse empenho, a sua vida e seu trabalho se fazem dignos desta nossa atenção; mas, também, estamos atuando nisto para engrandecer os resultados da presença dele em nossa região, valorizar os benefícios, em muitos sentidos, que já colhemos e que haveremos de continuar colhendo pelo que representa para a comunicação em nossa cidade e região.

Assim, convidamos, todos que tenham informações que enriqueçam este conteúdo, a se comunicarem conosco por este link de whatsapp abaixo. Aproveitaremos ao máximo tudo que puder dar neste sentido. Obrigado.



matérias de minhas ambições

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RESPONSÁVEL
Pr. Psi. Jor. Jônatas David Brandão Mota

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