[Matéria de Apoio] Escárnio a Ramiro Guedes!


 



Escárnio a Ramiro Guedes!

 

A tentativa de Monopólio ou a Miséria da Cultura?Sem título

Recentemente fomos convidados para participar de um evento no qual o excelentíssimo “secretário” do Departamento de Cultura se fez presente. Sabe-se que no Campo da Cultura a luta mais importante – segundo alguns – é transformar o que é hoje um Departamento em Secretaria. Atualmente o que temos é a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Teixeira de Freitas. Nesse evento a UJS – União da Juventude Socialista, não só deu seu apoio a tal questão como o senhor secretario defendeu que tinha um projeto para transformar o prédio dos Correios (atualmente ocupado) em um Museu. Fomos a favor do diálogo e solicitamos que o mesmo se fizesse presente no espaço para conversar com a juventude, mas infelizmente o que se vê é que o senhor Ramiro agiu como um ave de rapina. Não só não foi ao espaço – que hoje tem doações de vários livros – e conta com o apoio da população teixeirense como ainda usou dos meios de comunicação conservadores para nos difamar.

O tal projeto que ele falou e do qual iria nos apresentar nunca apareceu nem impresso. Será que nesses mais de 10 anos ele ainda não terminou o tal projeto? Ou será que por ser Secretário tem como objetivo chamar para si o monopólio da Cultura?

A UJS, tem interesse político, ou seja, se como diz Aristóteles, todo homem é um animal político, dentro da sociedade na qual estamos isso se faz mais relevante, pois todo projeto vai contra ou a favor de algo. E nosso interesse é a luta pelo Centro de Cultura Popular da Juventude para o município de Teixeira de Freitas. Será que o senhor secretário vai defender que ele é “neutro”? Nem sabão de coco é neutro!

Sendo o senhor Ramiro conhecedor e leitor assíduo dos clássicos compreenderá que o que mais se fez foi usar a Arte para fins pessoais, particulares para promoção de um indivíduo. Com certeza não é esse o seu caso. Mas voltando, nós ocupamos e vamos continuar ocupando enquanto houver um espaço no qual esteja inutilizado e possa ser usado como biblioteca, teatro, cinema etc para a nossa população.

Gramsci, havia dito que dentro da sociedade existem dois tipos de intelectuais. O primeiro, o tradicional. O segundo, os orgânicos. Segundo o pensador italiano, os intelectuais tradicionais, defendem o projeto estabelecido. Os intelectuais orgânicos, defendem a transformação social, a socialização da cultura, um acesso maior da população aos bens simbólicos. Neste último, está a UJS. No primeiro, está a postura do nosso Excelentíssimo Secretário que por ocupar uma cadeira na secretaria de cultura deveria lutar para que ela – a cultura – não seja monopólio de alguns, mas fazer valer o CAPÍTULO II, DOS DIREITOS SOCIAIS, quando assim se posiciona a lei: Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o LAZER, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, A ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, na forma desta Constituição. Isso é uma luta política? Sim, pois os bens materiais e imateriais são distribuídos de forma desigual para todos. Dessa forma, precisamos fazer valer o que diz a música de Titãs, “Comida” quando ela defende que: “A gente não quer só comida A gente quer comida Diversão e arte A gente não quer só comida A gente quer saída Para qualquer parte…” A UJS, não vai aceitar que a Cultura continue sendo privilégio de alguns.

E se isso é uma luta política, com toda certeza, mas deixo para nosso “camarada” os versos de Bertolt Brecht para que ele compreenda isso e pare de usar dos meios de comunicação conservador para nos difamar: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.” Portanto, podemos concluir que não somos uma facção, mas o senhor secretário que tenta subir em nossos ombros como um oportunista! Com projeto que nunca escreveu e nem apresentou a população teixeirense.

Fonte


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Pr. Psi. Jor. Jônatas David Brandão Mota

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